domingo, 31 de julho de 2011

Casal conta como Amy Winehouse arruinou romantismo de seu noivado em hotel



Não fosse por Amy Winehouse, a noite de 9 de janeiro de 2011 teria sido romântica para José Moraes e Viviane Berger. Com meses de antecedência, o conselheiro do Tribunal de Contas do Município do Rio havia reservado um quarto e decidido oferecer à empresária que se tornaria sua noiva no dia seguinte um jantar à luz de velas no deck da piscina do Hotel Santa Teresa, no Rio. O objetivo do sexagenário apaixonado era marcar com luxo o início de uma nova vida a dois e comemorar com muito champanhe os 27 anos da morena de cabelos esvoaçantes que conquistara seu coração. "Mas, quando chegamos à piscina, às 22h, a Amy estava lá, nadando, urrando de forma animalesca e plantando bananeiras", lembra o conselheiro, às gargalhadas. "O que era para ser nosso céu, um momento nosso, virou um inferno. Passamos a noite olhando para a água".
Amy Winehouse, a cantora britânica que morreu no dia 23, estava no hotel mais grã-fino de Santa Teresa à espera dos dois shows que faria na cidade. A noite de verão estava abafada, e ela se permitiu um mergulho. Certamente, não esperava companhia. Quando o casal chegou à piscina, ouviu do segurança que o hotel havia plantado ao lado de sua mesa que Amy tinha tentado alcançar a garrafa de champanhe que gelava no balde de prata. Provavelmente pensara que era sua e precisou ser repreendida pelo vigia.
A convivência durou duas horas e não rendeu fotografias. Por sugestão do mesmo segurança, Moraes e Viviane não pediram que Amy posasse para eles. Antes do entardecer, a bandeja de um garçom que lhe havia pedido uma foto tinha voado contra uma parede. Então, naquela noite, Moraes registrou apenas a mesa e a alegria do casal.
Amy vestia biquíni preto, tinha a maquiagem dos olhos borrada e passava longos minutos submersa — o que levou dois de seus seguranças a trocarem o terno por calções e mergulharem junto a ela. "O cabelo saía intacto de todos os mergulhos!", lembra Viviane, abismada. "Passei o jantar tentando entender como era possível aquele topete resistir às bananeiras. Até hoje não sei".
A presença de Amy em suas vidas foi tão marcante que o casal não sabe dizer o que o chef francês Damien Montecer lhes ofereceu para jantar. Não fazem ideia nem da sobremesa, saboreada quando Amy decidiu sair da piscina, extremamente corcunda e cambaleante. "Puxei papo", conta o conselheiro. "Disse que íamos nos casar e que, se tivéssemos uma filha, se chamaria Amy. Ela riu e nos desejou boa sorte. Depois vestiu um roupão, fez um turbante com uma toalha e acenou dizendo “Goodbye”".
O casal gastou cerca de R$ 1 mil e, hoje, repete à exaustão que aquilo foi “um presente de Deus”. Dão de ombros para o romantismo perdido. "Nem por US$ 50 milhões teríamos comprado essa convivência", diz Moraes, o fã. No dia em que a cantora faleceu, Viviane estava com seis meses de gravidez. O bebê é um menino: Cauã. 

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