Em adesão à paralisação nacional pelo cumprimento do piso do magistério, os mais de 30 mil professores das redes pública estadual e municipal em Pernambuco cruzam os braços de hoje até a próxima sexta-feira. A mobilização deixa cerca de dois milhões de sem aulas em todo o estado.
Às 14 h de hoje, a categoria realiza uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco e de lá promove uma passeata até a Avenida Conde da Boa Vista e, em seguida, até o Palácio do Campo das Princesas.
A mobilização pede o cumprimento do piso do magistério, no valor de R$11.451, de mais de R$2 mil para o curso superior, além da destinação de 10% do Produto Interno Bruto para a educação. Criada em 2008, a lei determina um valor mínimo que deve ser pago a professores com formação de nível médio e jornada de 40 horas semanais.
A Confederação Nacional das Trabalhadores em Educação sugere que durante os três dias as atividades nas escolas sejam suspensas, mas cada sindicato está organizando a mobilização de acordo com a pauta de reivindicação local. Em algumas redes de ensino, a paralisação será parcial. Em outras, os professores promoverão passeatas, assembleias e atos públicos. No Distrito Federal, os professores já estão em greve em função das negociações de reajuste salarial com o governo.
Além de cobrar o cumprimento da Lei do Piso, a paralisação nacional também defende o aumento dos investimentos públicos em educação. A CNTE quer que o Plano Nacional de Educação, que tramita na Câmara dos Deputados, inclua em seu texto uma meta de investimento mínimo na área, equivalente a 10% do Produto Interno Bruto, a ser atingida em um prazo de dez anos.
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