Das muitas e cruéis sequelas da seca que consome o Semiárido brasileiro, a elevação do preço dos alimentos é a mais sensível para quem vive nos grandes centros. O quilo da fava chega a R$ 25, o do queijo coalho supera os R$ 20, e o da farinha de mandioca vai a R$ 7 (189% em 12 meses).
Sem chuva, a produção da agricultura familiar, atividade que ocupa 90% das propriedades rurais do estado, está a míngua. E, sem incentivo para voltar a plantar ou criar gado, os que ainda permanecem nas áreas rurais podem tomar o rumo das cidades, como tantos já fizeram. Com menos gente no campo, a produção cai. E a realidade que associa escassez à carestia pode deixar de ser eventual, decorrente de seca, e passar a ser regra.
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